Da Economia Popular Informal à Economia Popular Solidária




          Por mais precárias que sejam as condições de vida de uma comunidade, existe produção de bens e serviços, existe uma economia. Nas comunidades, estão as famílias de agricultores, as costureiras, as bordadeiras, doceiras, salgadeiras, os carpinteiros, os artesãos e trabalhadores das novas tecnologias, cultura e toda uma legião de empreendedores(as) que, a partir de sua experiências empírica,dos aprendizados que tiveram na vida, com seu trabalho, tentam construir a base material de sua existência. Essa gente, que na maioria das vezes está na mais absoluta marginalidade, pode ser classificada como praticante de Economia Popular Informal. Muitas dessas pessoas estão há mais de 30 anos na invisibilidade, lutando para sobreviver dentro de uma economia que não lhes abre espaço, que os exclui e ignora.
          Para eles não existem leis, não existem políticas, não existem espaços de comercialização, nem divulgação, nem propaganda de TV. Eles tem sido desvalorizados na própria comunidade onde aprenderam seu ofício. Não raro, são desestimulados pelas dificuldades, abandonam seu ofício e vão em busca de outra forma de ganhar seu sustento. A Economia Popular Solidária é também um instrumento de inclusão através do trabalho e de transformação social a partir das práticas econômicas locais. Quais as principais dificuldades desses microempreendedores? Em primeiro lugar, o reconhecimento. Eles precisam ser identificados, eles precisam ser vistos, precisam falar, precisam de existência social. Muitas vezes, nem a própria comunidade os reconhece.





Para que essas pessoas saiam da invisibilidade, é necessário:  

  • Visibilidade, divulgação, comunicação, do marketing, sair do anonimato.
  • Que a comunidade utilize seus serviços, consuma seus produtos.
  • Crédito para melhorar a aperfeiçoar sua produção, para adquirir matéria-prima, para crescer no seu empreendimento.
  • Acessar novos espaço de comercialização, participação  nos que já existem.
  • Vender para produzir mais, circular, entrar na dinâmica da economia.
  • Cooperação, de articular, de conhecer os conhecer os companheiros de ofício, para trocar experiências, para associar e vencer as adversidades.
  • Ser parte de um grupo, ser sócio, ser solidário.



Texto de:

 Desenvolvimento local, sustentável e solidario -DLSS- Outra economia é necessária e urgente. Instituto marista de Solidariedade e Centro de formação em Economia Solidária.




Mais Informações:
Telefone: (38) 3229-8302
E-mail: itcpunimontes@gmail.com

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