Comércio Justo e Solidário


O que é comércio justo e solidário?

Levando em conta a trajetória e as diferentes estratégias do comércio justo, organizou-se no Brasil o Sistema Nacional de Comércio justo e Solidário, com vistas a assegurar direitos e deveres aos Empreendimentos Econômicos Solidários e seus parceiros, tanto entidades comerciais, quanto organismos de certificação e entidades de apoio e fomento.
A principal diferença em relação ao comércio justo é que o Comércio justo e Solidário adota a autogestão nos marcos da economia solidária como elemento central de sua própria identidade e enfatiza que devem ser igualmente solidários todas as relações econômicas no interior das cadeias de produção, comercialização e consumo.
Trata-se, portanto, do fluxo comercial diferenciado, baseado no cumprimento de critérios de justiça e solidariedade nas relações comerciais, que resulte na participação ativa dos Empreendimentos Econômicos Solidários por meio de sua autonomia.


Os princípios do Comércio Justo e Solidário



As atividades de produção, transformação, distribuição, comercialização e/ou consumo pautam-se pelos seguintes princípios:

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·    Fortalecimento da democracia, autogestão, respeito à liberdade de opinião, de organização e de identidade cultural no desenvolvimento das atividades relacionadas à produção e a comercialização justa e solidária.

· Garantia de condições justas de produção, trabalho, remuneração, agregação de valor e comercialização, bom como o equilíbrio e respeito nas relações entre os diversos atores e atrizes, visando à sustentabilidade econômica, sócio-ambiental e a qualidade do produto em toda a cadeia produtiva.

·   Apoio ao desenvolvimento local em direção à sustentabilidade, de forma comprometida com o bem-estar sócio-econômico e cultural da comunidade, promovendo a inclusão social através de ações geradoras de trabalho e renda, manutenção e recuperação do ponto de vista sócio-ambiental.

·  Respeito ao meio ambiente, primando pelo exercício de práticas responsáveis e sustentáveis do ponto de sócio-ambiental.

·  Respeito à diversidade, garantia de equidade e não discriminação. Promovendo a equidade entre todas as pessoas, empreendimentos e entidades e a não discriminação em geral, particularmente em relação ao sexo, raça, religião, geração, posição política, procedência social, naturalidade, escolha sexual, estado civil ou a ser portador de necessidades especiais.

·  Garantia de informação ao consumidor, primando pela transparência nas relações de produção, comercialização e consumo, bem como pelo respeito aos direitos dos consumidores e pela educação para o consumo solidário.

·      Estímulo à integração de todos os elos da cadeia produtiva, garantindo uma maior aproximação entre todas as pessoas e entidades a ela ligadas.







Texto tirado de:



Série trocando idéias – caderno 1: comércio justo e solidário;

Realização: Instituto Marista de Solidariedade, Marista, Secretaria Nacional de Economia Solidária, Ministério do Trabalho e Emprego, Governo Federal.
Parceria: Fórum brasileiro de Economia Solidária.


Conheça o Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário.



Mais Informações:
Telefone: (38) 3229-8302
E-mail: itcpunimontes@gmail.com

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