Economia Popular Solidária



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A Economia Popular solidária surge para humanizar o trabalho que foi deturpado pelo capitalismo. Na Economia Popular Solidária não existe exploração do homem pelo homem, ou seja, não existem patrões nem empregados o que faz com que todos saiam ganhando.


O que é Economia Popular Solidária (EPS)?

                                                                                 


  • Valorização social do trabalho humano;
  • Satisfação plena das necessidades de todos como eixo da criatividade tecnológica e da atividade econômica;
  •  Busca de uma relação de intercâmbio respeitoso com a natureza, e os valores da cooperação e da solidariedade:
  • O valor central da economia solidária é o trabalho, o saber e a criatividade humanos e não o capital-dinheiro e sua propriedade sob quaisquer de suas formas:


          Economia Solidária representa práticas fundadas em relações de colaboração solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de capital em particular;   Para a Economia Solidária, a eficiência não pode limitar-se aos benefícios materiais de um empreendimento, mas se define também como eficiência social, em função da qualidade de vida e da felicidade de seus membros e, ao mesmo tempo, de todo o ecossistema:




"A Economia Solidária é um poderoso instrumento de combate à exclusão social, pois apresenta alternativa viável para a geração de trabalho e renda e para a satisfação direta das necessidades de todos, provando que é possível organizar a produção de modo a eliminar as desigualdades materiais e difundir os valores da solidariedade humana."



           A Economia Popular Solidária se inspira nas práticas de reciprocidade dos povos indígenas de diversos continentes e nos princípios do cooperativismo gerado em Rochdale, Inglaterra, em meados do século XlX, aperfeiçoados e recriados nos  diferentes contexto  socioculturais, ganhando múltiplas formas e maneiras de expressar-se.

Origens:

Ø  A Economia Popular Solidária se inspira nas práticas de reciprocidade dos povos indígenas de diversos continentes e nos princípios do cooperativismo gerado em Rochdale, Inglaterra, em meados do século XlX, aperfeiçoados e recriados nos  diferentes contexto  socioculturais, ganhando múltiplas formas e maneiras de expressar-se. 

Ø  Vem se desenvolvendo em uma perspectiva de trabalho solidário protagonizada pelas classes populares, quando grupos se formam de baixo para cima para propor alternativas coletivas para sobrevivência.

Caracteristicas:


Ø  Não existe patrão
Ø  Todos os componentes do grupo têm a mesma responsabilidade
Ø  Tudo é dividido de forma justa: despesas, prejuízos, trabalho e ganhos.  
Ø  A força do trabalho cooperativo
Ø  Estímulo moral, além de material (quando cada um se sente dono do negócio).
Ø  Corresponsabilidade com metas, diretrizes e formulação de propostas.
Ø  Identificação e correção, por todos, dos fatores de ineficiência.
Ø  Troca e aprendizado mútuo de saberes e habilidade
Ø  Incentivo à iniciativa e à criatividade
Ø  Flexibilidade de ritmo e de função
Ø  Fator de promoção da justiça e da equidade
Ø  Autonomia, dignidade e humanização.




É caracterizada como um conjunto de atividades econômicas cuja lógica é distinta da lógica do mercado capitalista.


Empreendimentos Econômicos Solidários (EES)



Ø  Os Empreendimentos Econômicos Solidários – EES são organizações coletivas, de geração de trabalho e renda, regidos por princípios de: autogestão, democracia, participação, igualitarismo, cooperação no trabalho, auto-sustentação, desenvolvimento humano, responsabilidade social.

Ø  As iniciativas tem sido as mais diversificadas e compreendem estratégias supra-familiares, associativas, comunitárias, cooperativas, redes, grupos informais etc.

 Formas de organização dos EESs









           Para a Economia Popular Solidária, a eficiência não pode limitar-se aos benefícios materiais de um empreendimento, mas se define também como eficiência social, em função da qualidade de vida e da felicidade de seus membros e, ao mesmo tempo, de todo o ecossistema.

Vetores dos dos empreendimentos econômicos solidários




Principais autores:


ARRUDA, M. Humanizar o Infra-Humano. Petrópolis: Vozes, 2003.


BARBOSA, R.; N.; C. Economia solidária como política pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007.


SINGER, P. Autogestão contra o desemprego. São Paulo, Folha de São Paulo, 22 jun/ 1997.

______. Globalização e desemprego: diagnóstico e alternativas. São Paulo: Contexto, 1998.
______. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.
______. A Crise Capitalista e a Economia Solidária. 2009.
______. Relações entre Sociedade e Estado na Economia Solidária.

GAIGER, L.; I. Sentidos e Experiências da Economia Solidária no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2004.


PITAGUARI, S.; O. A Economia Solidária no Brasil: Políticas públicas e desenvolvimento local. 2010. 145f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010.





Telefone: (38) 3229-8302
E-mail: itcpunimontes@gmail.com 

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