Por mais precárias que sejam as condições de vida de uma comunidade, existe produção de bens e serviços, existe uma economia. Nas comunidades, estão as famílias de agricultores, as costureiras, as bordadeiras, doceiras, salgadeiras, os carpinteiros, os artesãos e trabalhadores das novas tecnologias, cultura e toda uma legião de empreendedores(as) que, a partir de sua experiências empírica,dos aprendizados que tiveram na vida, com seu trabalho, tentam construir a base material de sua existência. Essa gente, que na maioria das vezes está na mais absoluta marginalidade, pode ser classificada como praticante de Economia Popular Informal . Muitas dessas pessoas estão há mais de 30 anos na invisibilidade, lutando para sobreviver dentro de uma economia que não lhes abre espaço, que os exclui e ignora. Para eles não existem leis, não existem políticas, não existem espaços de comercialização, nem divulgação, nem pr...